Alguns tópicos me chamaram muita atenção no livro de Schultz sobre a narrativa da Starbucks.
Responsabilidade corporativa segundo o Ex presidente Clinton significa que: a direção precisa tomar conta das pessoas que fazem o trabalho e demonstram que se importam com as comunidades em que vivem.
O crescimento de uma organização só é possível quando todos estão alinhados por uma mesma causa, ninguém trabalha em uma instituição se não acreditar no que a empresa prega, pelo menos não deveria. E os líderes precisam estar atentos a demanda de colaboradores, para que estes, se sintam pertencentes de fato e que consigam ver o quão importante é a atuação de cada um dentro e fora do seu setor. Todos precisam fazer parte desse movimento.
Outro ponto importante abordado em um dos capítulos é sobre a responsabilidade social. Cada vez mais tem se tornado comum empresas apoiarem uma causa. Existem vários pontos positivos nessas ações, mas uma pergunta lançada pelo autor me fez refletir: Quem deve definir a pauta para decidir quais causas apoiar e como? E até que ponto, nós enquanto empresa, temos essa responsabilidade? Para o autor são perguntas que passam a ser mais perturbadoras a medida que a Starbucks cresce.
Como você encara essa questão de responsabilidade social? Você faz ações que estejam integradas no que sua empresa acredita?
Outra questão. Críticas. Você já recebeu alguma? Como você lida com elas?
Já teve a sensação de ser algo que só acontece com você?
Vejam que nenhum de nós estamos livres dos famosos haters, invejosos, seja lá o nome que você queira dar.
Howard Schultz diz ter sido chamado de magnata do café e de ser acusado de ser arrogante e mesquinho. Imagine você, sendo responsável por uma grande empresa como a Starbucks e ser apontado dessa forma. Qual seria a sua reação? Para o autor, “esse é o ponto negativo do sucesso, e nada fácil de engolir’’.
“Quando a Starbucks começou a ser atacada, fomos pegos desprevenidos. Estávamos tão acostumados a nos considerar bons, como os “pobres-coitados” lutadores, que não conseguíamos acreditar que haviam outras pessoas querendo nos atacar. Primeiramente, estávamos confusos com o que percebíamos como simples mal-entendido. Respondíamos honestamente, e algumas vezes fomos atingidos.
Quando vemos estórias reais como essa, nunca imaginamos que poderia acontecer conosco, não é mesmo? Mas a verdade é que independente do seu tamanho enquanto empresa você precisa sim, estar preparado para passar por situações adversas como vivido por Schultz. Ele mesmo relata no livro que mesmo a Starbucks quando tinham definidos os altos padrões da empresa, não tinham previsto a hipótese de serem criticados um dia, justamente por se considerarem uma empresa que presa por um alto índice de qualidade. No entanto, quanto mais em evidencia estamos, quanto mais uma empresa cresce mais ela fica suscetível a esses percalços.
Em seu livro o autor cita um caso no qual um grupo de ativistas da Guatemala começou a panfletar uma campanha contra a Starbucks ferindo a imagem e princípios até então pregados pela empresa, levando as pessoas a acreditarem nas falácias desse grupo.
Imagina, você empreendedor, empreendedora, lutar arduamente em prol do seu negócio, ter sua missão, visão bem elaborados e alinhados com a sua conduta e acordar com alguém falando atrocidades sobre o seu negócio. Procure imaginar a cena e se colocar nesse lugar. O que muitos de vocês fariam?
E mais uma frase me deixou impactada e reflexiva. “A Starbucks estava sendo atacada pela seguinte razão: porque temos não só uma marca bem conhecida em nível nacional como também porque somos uma empresa de princípios. ”
Ou seja, é necessário entendermos de uma vez por todas que precisamos nos blindar com as adversidades da vida, afinal de contas quem trabalha honestamente, quem tem princípios, que está exposto e que vence sempre será atingido por aqueles que gostariam de estar no seu lugar e que por algum motivo não conseguiram. Quando vemos casos como esses podemos nos sentir fortalecidos e entender que estamos no caminho certo quando pedras surgirem em nosso caminho.
O autor faz o desenrolar do caso, no qual não vou me estender aqui, mas caso você queira saber mais adquira o seu livro no link que vou deixar na descrição desse vídeo.
O que o autor chama de notório incidente fez com que eles aprendessem o lado negativo de ser responsável e responsivo até porque os tornam mais vulneráveis a uma variedade muito mais ampla de grupos de interesse específicos, indivíduos com pautas diversas e as vezes obscuras.
A lição que fica é que você precisa ter muito bem claro quais são seus valores, crenças, missão e visão e até onde você, enquanto empresa, pode ir ou aceitar os ideais de um grupo. E Schultz deixa claro isso ao citar que: “não podemos nos curvar diante da pressão de todo grupo orientado a uma causa que resolva fazer piquete em frente às nossas lojas.”
Esteja convicto de sua postura e permaneça firme em sua decisão se o achar correto.
“Não importa como os outros nos julgam, nós continuaremos fiéis aos valores que nos apoiaram quando éramos pobre-coitados – com ou sem aplausos. ”
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